A exposição individual de pintura “Desfiguração da Utopia”, da autoria de D. Anghel,
poderá ser visitada até ao próximo dia 28 de Maio, no Espaço de Arte 2 da Galeria de
Arte do Casino Estoril. A entrada é gratuita.
Restam poucos dias para o público poder visitar esta exposição que reúne mais de duas
dezenas de obras que já suscitaram o interesse de milhares de pessoas, desde que foi
inaugurada, há cerca de dois anos, no Casino Estoril.
A pintura de Daniela Anghel distingue-se pela monumentalidade das obras e por uma
técnica extremamente rigorosa. Nos seus quadros, sujeitas a uma dobra formal e
temporal, composições clássicas da pintura ocidental sofrem vários processos de
transmutação e actualização.
Em relação à exposição de pintura “Desfiguração da Utopia”, Daniela Anghel revela:
“não procuro passar mensagens principais, respostas ou soluções, mas, sim, imagino a
produção de ambiguidades geradoras de perguntas. A imagem nunca é uma realidade
simples. “Para que a montagem ambígua dos corpos suscite a liberdade do olhar crítico
ou lúdico, é preciso organizar o encontro” afirma Georges Didi -Huberman em O
destino das imagens. As minhas pinturas mostram vários encontros de
imagem/fantasma que revindicam novas forças”.
Daniela Anghel nasceu em Alexandria, Roménia em 1979, tendo mais tarde obtido a
nacionalidade portuguesa. Licenciada em Artes Plásticas – Pintura na Faculdade de
Belas Artes, Universidade de Lisboa, (2004) e fez um breve curso de especialização em
pintura a óleo, desenho, retrato e figura humana, na Ilya Repin Imperial Academy, São
Petersburgo, Rússia (2012-2013).
Desde 2003, expõe com regularidade na Galeria de Arte do Casino Estoril, tendo
participado nos Salões de Primavera e nos Salões do Outono. Fez, anteriormente, três
exposições individuais nesta galeria: em 2004 – A tentação da imagem, em 2005 –
Mulheres de Portugal e em 2007 – O retorno do eterno. Em 2008 fez também uma
exposição, A Dobra do Tempo, no Museu Mãe d’Água em Lisboa.
A nível internacional, participou na Bienal de Londres (2017), na Bienal de Barcelona
(2017), na Bienal de Florença (2017), na Bienal de Chianciano (2018) e na Feira da
Arte Contemporânea, Port de Versailles, Paris, em 2018.